Lagoa da Confusão (TO) – Exatamente um ano após as eleições municipais de 2024, a Justiça Eleitoral confirmou aquilo que muitos já sabiam: a vontade popular não pode ser manchada por perseguições políticas. Em julgamento histórico, realizado pela 13ª Zona Eleitoral de Cristalândia, o juiz Wellington Magalhães rejeitou a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) movida pelo MDB e manteve os mandatos dos Vereadores Iodete Coelho e do Alberto pelo Certo, ambos do PL.
A decisão coloca fim a um processo que se arrastava desde o pleito e que tinha como principal acusação supostas irregularidades na cota de gênero. Segundo a ação, uma das candidatas teria participado do processo eleitoral apenas para cumprir a formalidade legal.
No entanto, a sentença foi categórica em reconhecer que a acusação não se sustentava. O magistrado destacou que, embora a candidata tenha obtido votação inexpressiva, havia provas contundentes de sua atuação na campanha: participação em caminhadas, reuniões políticas, divulgação em redes sociais e distribuição de material gráfico.
“A votação inexpressiva manejada de forma isolada não é o suficiente para impor a penalidade severa de cassação aos demais candidatos diplomados no pleito eleitoral. Há que se apreciar as demais circunstâncias trazidas pelas partes. (…) É inegável que a candidata, embora tenha tido uma votação modesta, empreendeu esforços para viabilizar sua candidatura, sendo que alegações desacompanhadas de provas robustas não são suficientes para configurar a ilicitude.”— destacou o juiz Wellington Magalhães na AIJE nº 0600780-50.2024.6.27.0013.
A vitória da democracia
Para muitos, o processo não passava de uma tentativa das velhas forças políticas locais de barrar um grupo independente que ousou desafiar os “tubarões” do sistema. Ao longo de um ano, Iodete e Alberto foram alvos de ataques e desconfianças, mas se mantiveram firmes diante da Justiça e do povo.
A sentença representa mais do que a manutenção de um mandato: é um símbolo de resistência e renovação política.
“Hoje, o que se celebra não é apenas uma vitória jurídica, mas a confirmação de que a democracia em Lagoa da Confusão segue firme, protegida contra manipulações. A verdade prevaleceu e as correntes que tentavam aprisionar a liberdade foram quebradas”, destacaram apoiadores logo após a divulgação da decisão.
Um marco histórico
A data não poderia ser mais simbólica: 06 de outubro de 2025, exatamente um ano após a eleição que consagrou o projeto político de Iodete e Alberto. O desfecho reforça a legitimidade da vitória nas urnas e garante tranquilidade para que a gestão siga seu curso, livre das amarras de disputas judiciais movidas por interesses políticos.
Em Lagoa da Confusão, a decisão é vista como um marco: a certeza de que a Justiça não se curva a pressões e de que o povo continua tendo o direito de escolher seus representantes com base na verdade.
Vereadores celebraram a manutenção do mandato - Foto: Ascom/Divulgação
Reportagem: Ascom – Foto: Ascom/Divulgação